Viver a vida

Como é bom a gente ser surpreendido com coisas boas né? Surpresa com uma pessoa, que a gente não colocava muitas esperanças, mas que se torna um amigo (a) precioso (a). Surpresa em algum livro, que começa meio chato mas que vai te prendendo a ponto de que quando termina, você sente um vazio enorme por não fazer mais sentido você o ler novamente. Surpresa com pequenas coisas que tornam o seu dia mais feliz.

Ontem eu tive uma feliz surpresa. Cheguei mais cedo da faculdade e vi o finalzinho da novela "Viver a vida". Vi o jornalista Jairo Marques dando um depoimento emocionante de superação e perceverança. Todos os dias eu leio o blog dessa pessoa fantástica que inspira os portadores de alguma deficiência a buscar a inclusão e seu espaço merecido nesse mundo. Inspira também os não deficientes, que precisam de uma visão otimista de quem passa por dificuldades de acesso e que precisam de cuidados especiais. Essas pessoas são realmente especiais, e precisamos olhar para elas com respeito e dignidade. Eu tenho uma irmã que tem deficiência auditiva e ela é tão inteligente, e em muitas vezes mais sensata, que muitas garotas de sua idade.

Outra surpresa agradavel que tive, foi saber que fizeram um "Portal da Superação" onde constam os depoimentos que são mostrados no final de cada capítulo da novela. Manuel Carlos e a produção da novela estão de parabéns por mostrar o tema de uma forma tão diferente e otimista.

Oi, voltei

Olá,

Surpreso por encontrar nesse blog um novo post? Pois é, abandonei um pouco vocês né? Desculpe, isso não vai mais acontecer. Pelo menos espero que não. Aconteceu muitas coisas durante esse periodo que fiquei sem postar nada. Saí de um emprego, entrei em outro. Na faculdade um trabalho está tirando boa parte do meu tempo. Além disso, estava sem estímulo para escrever. Tudo o que eu via nos noticiários era sobre o Sarney e eu tive muita vontade de compartilhar com vocês, mas isso já estava tão excessivamente publicado nos jornais que eu achei melhor postar minha indignação apenas no Twitter.

Enfim, para resgatar esse blog que eu tanto amo, eu compartilho com você a história de um pai e de um filho que me emocionou na semana passada. Participei de uma palestra sobre Inovação na sede do SEBRAE. O palestrante mostrou um vídeo que está no youtube sobre um garoto que nasceu com um problema mental devido complicações no parto. O pai, desistiu do emprego e se dedicou inteiramente a seu filho. Confira abaixo o vídeo da superação desses dois.

Amor para todos

Dia dos namorados chegando e apesar da data ter virado algo bastante comercial, é um dia para se pensar no amor que tanto está faltando nos dias de hoje. De acordo com a Bíblia o amor é:

"O amor é paciente, é bondoso; o amor não arde em ciúmes, não se orgulha, não é soberbo, não se porta com indecência, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade; tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" 1 Coríntios 13:4-7

Feliz dia dos namorados a todos.

Cinema Independente

Bem vindo ao conteúdo multimídia sobre o cinema independente. Uma das melhores coisas desta forma de se fazer cinema é a trilha sonora. Aproveite essa coleção de matérias especiais ouvindo a trilha sonora de "Once", vencedor do Oscar de melhor canção original. O filme é considerado independente pois custou apenas US$150 mil.
Glen Hansard & Markéta Irglóva - Falling Slowly


Clique na imagem e escolha o próximo passo. O poder está nas suas mãos.

Podcast:Ouça a crítica dos filmes independentes Juno e Pequena Miss Sunshine
Sérgio Moriconi - Crítica


Galeria de fotos

Para finalizar sua excursão pelo mundo do cinema independente confira três galerias de fotos especiais.

Confira a galeria de imagens da produtora Nabuco.

O Cine Brasília é um dos poucos espaços para conferir filmes fora do circuito internacional. é onde o público pode conferir vários filmes independentes e diversos festivais de cinema como o aclamadoFestival de Cinema de Brasília. Confira a galeria de fotos.

A revista britânica Empire listou os 50 melhores
filmes independentes de todos os tempos. Confira o top 10.

Protegendo o que é nosso

Foto: © Greenpeace/Russel Monk

Aconteceu ontem (13/05) no Congresso Nacional a vigília pela Amazônia. Um movimento como esse deve ser acompanhado pela população, infelizmente não foi amplamente divulgado antes da realização para que todos pudessemos estar presentes lá, apoiando a iniciativa que começou com os atores globais Cristiane Torloni e Victor Fazano, que colheram 1,1 milhões de assinaturas em defesa da Amazônia. É triste saber que enquanto estava acontecendo a vigilia, foi aprovado na Câmara, uma medida provisória que legaliza a situação de posseiros na região.

Leiam o texto de Miriam Leitão

Vigília pela Amazônia

A vigília pela Amazônia, no Congresso, terminou de madrugada. Para os ambientalistas, há no Congresso uma ofensiva contra a floresta, com propostas que prejudicam o meio ambiente. Logo no momento da vigília, a Câmara aprovou uma medida provisória que legaliza a situação de posseiros. Permite que o governo passe terras públicas de até 1,5 mil hectares para as mãos de proprietários particulares sem licitação.
Nesse projeto aprovado pela Câmara, não são posseiros, são grileiros que vão ser beneficiados. A Medida Provisória começou a ser pensada para proteger aquele pequeno posseiro que mora há muito tempo. E a gente tem mostrado nas nossas reportagens esses personagens. Mas, não. Na verdade, o próprio governo mandou uma medida muito perigosa, e a Câmara piorou. Hoje, ela está sendo chamada de MP da grilagem.
Ontem, várias pessoas criticaram a medida, porque ela permite que pessoas tenham até 1,5 mil hectares sem o governo cobrar nada por isso. O governo vai dar essa terra. A MP permite também que pessoas que têm outra propriedade e empresas recebam essa terra. Elas podem até revender. Na verdade, essa MP vai incentivar a especulação com a terra na Amazônia, como várias pessoas falaram.
A ex-ministra Marina Silva fez um depoimento muito forte e acusou o ministro Mangabeira Unger de fugir desse debate.

Foto: © Greenpeace/Daniel Beltrá

Município de MG enfrenta graves problemas urbanos

Localizado na zona da mata do estado de Minas Gerais, o município de Santos Dumont fica a 240 quilômetros da capital Belo Horizonte e até o início dos anos 90, era considerado como um local pacato, de baixa densidade demográfica e atividade econômica baseada em pequenas indústrias, produção de laticínios, comércio e pecuária. A proximidade com Juiz de Fora, município de grande porte na divisa dos estados de Minas e Rio de Janeiro, vem alterando sensivelmente, no entanto, as características de Santos Dumont nos últimos anos.

Santos Dumont se transformou em opção de residência para muitos dos trabalhadores que chegam à região em busca de trabalho, aumentando a população da cidade de 180 mil para 350 mil em apenas 15 anos. Por tratar-se de famílias com renda superior à registrada tradicionalmente no município (cerca de 130% maior), verificou-se também uma forte expansão no número de veículos “per capta” (70%) e em conseqüência, o surgimento de congestionamentos constantes, além de uma diminuição da demanda do transporte público coletivo fornecido pela Companhia Pública de Ônibus (CPO).

A redução da demanda, por sua vez, gerou queda na qualidade do serviço prestado e está provocando a procura, cada vez mais freqüente, de meios alternativos de transporte.

Diante das cada vez mais intensas reclamações dos usuários do sistema de transporte público e do aumento da procura por meios alternativos, a CPO elaborou um diagnóstico sobre a realidade verificada e concluiu que a demanda por transporte na cidade ainda é muito significativa (cerca de 250 mil passageiros transportados diariamente), mas que sua frota está velha (400 veículos com mais de 7 anos) e sem manutenção adequada. Constatou ainda, que as tarifas aplicadas cobrem apenas 75% dos custos operacionais da empresa.

Com relação à qualidade do serviço prestado, o diagnóstico realizado pela CPO identificou que os passageiros reclamam da falta de cortesia dos motoristas e, principalmente, da falta de cuidado com que os ônibus são conduzidos (alta velocidade, ultrapassagens perigosas, paradas distante dos pontos e outros). Por outro lado, o Sindicato dos Motoristas afirma que os salários são extremamente baixos; que a jornada de trabalho é muito longa; que os veículos estão em péssimo estado de conservação; e que os caminhos a serem percorridos são de difícil acesso e não oferecem condições adequadas.
As ruas de Santos Dumont, especialmente nos bairros mais afastados, são realmente complicadas. Seu traçado é tortuoso, há pouca sinalização e o estado do asfalto (quando há) não pode ser considerado nem mesmo regular. Responsável pela manutenção das ruas, o Departamento de Obras Pública (DOPM) alega, no entanto, que seu orçamento anual é insuficiente para manter o bom estado das ruas já existentes ou para construir novas vias de acesso mais rápidas e melhores para os bairros mais afastados.

Uma das alternativas sugeridas para aumentar a qualidade do serviço de transporte público oferecido e, conseqüentemente, reduzir os congestionamentos e a procura por meios alternativos de transporte, é o aumento das tarifas. A sugestão, no entanto, já foi vetada pela prefeita da cidade que não admite discutir o assunto enquanto a CPO não passar a oferecer um serviço de qualidade minimamente aceitável.

Leia mais:

Laudo de acidente com ônibus em Minas Gerais fica pronto em 30 dias

Mesmo com avenidas largas,Brasília enfrenta problemas de congestionamento no trânsito

Cresce atropelamentos em rodovias próximo a Santos Dumont.

Fonte: material fornecido pela professora Raquel Sacheto.

Reportagens multimídia

Ser jornalista na era digital tem que ter "mojo", como diria Austin Powers. Na verdade, é um mojo diferente. Movel journalist ou jornalista multimídia. Hoje temos que saber editar vídeo, editar áudio, fotografar, pensar na forma que nossa história será contata. Enfim, tem que ter várias boas ideias para não cair na rotina e sair lucrando nessa época de crise dos jornais, e usar a web como um lugar de multiplas opções.

Por falar em crise, essa foi a reportagem multimídia que mais me chamou atenção quando eu procurei um bom exemplo para ilustrar este post. A reportagem produzida pelo The New York Times dá um show de criatividade e inovação. O mesmo não posso falar dos conteúdos multimídia dos principais jornais da web aqui do Brasil. São todos muito burocráticos, usando sempre a mesma fórmula, com a excessão do Estado de S.Paulo que tem algumas boas reportagens especiais, mas que não tinha uma boa quantidade de mídias diferentes, como vídeos e infográficos.

A reportagem que escolhi se chama The Debt Trap (A armadilha do débito) e conta através de um pequeno texto com frases de efeito, como anda a vida dos americanos após a crise financeira mundial que teve origem no mercado imobiliário e de títulos podres dos Estados Unidos. A grande sacada é que a medida que o leitor vai lendo a frase aparece opções de links com o título "explore", como na figura abaixo:

Quando o leitor clica na opção explorar, aparece o título da matéria a ser visualizada e o formato.

Tem artigos muito bem escritos, como esse sobre cartão de créditos para universitários e a parceria de universidade e banco.
Outra mídia que foi muito bem usada e que tem uma qualidade fantástica é o vídeo. Nessa matéria foram usados quatro vídeos que aproximam ainda mais o leitor para história contata. O vídeo abaixo, conta a história de um jovem casal que compraram uma casa devido a facilidade de créditos e que depois, quando o emprego estava em baixa nos Estados Unidos, eles não tiveram mais condições de pagar as dívididas, que foram se acumulando:

Além desse vídeo tem um falando como a crise afetou adultos e outro mostrando como a crise afetou os idosos.

A reportagem ainda usou infográficos e gráficos, outro recurso que faz parte de uma reportagem multimídia. Nesse infográfico interativo, o leitor tem a oportunidade de comparar suas dívidas com a pópulação dos Estados Unidos. Eu fiz a simulação:

E para finalizar tem uma galeria de fotos. As fotos deveriam ser um pouco mais criativas, como esse slide de fotos com áudio.

O tema da galeria de fotos da reportagem é sobre a explosão dos cartões de créditos no mundo todo, inclusive no Brasil.

Para ver melhor as imagens e acessar o site que originou esse post clique nas imagens ou clique aqui.

Outra reportagem multimídia bem legal achei também no New York Times. Essa reportagem não é tão elaborada como a que eu já falei mas não deixa de ser importante. É sobre os indicados ao Tony Awards, que reconhece as melhores peças da Brodway. "Billy Eliot: o musical" foi o que teve o maior número de indicações.

A matéria gira em torno de um texto com duas páginas mas tem duas galerias de fotos -

Um vídeo com uma análise dos indicados -

E um interessante bolão, como recurso interativo -

O terceiro e último exemplo de reportagem multimídia, passou desabercebido aqui no Brasil. Mas a forma deles contarem a história, fazendo um jornalismo investigativo, ficou muito legal. É sobre um assassinato em Washington que nunca foi solucionado. O site colocou um mapa interativo e uma foto do local do crime que gira de acordo com o movimento do mouse.

Além de fotos do incidente a reportagem conta ainda com um arquivo de áudio do serviço de emergência momentos depois dos disparos.

Fontes: http://www.washingtonpost.com/

http://www.nytimes.com/